Os anos 60 tiveram como marco a grande influência de idéias de liberdade que retratava a chamada geração hippie, resultando na oposição dos jovens dessa geração à sociedade de consumo vigente.
O movimento, que nos 50 vivia restrito aos bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a cultura popular e o pacifismo do final da década (NEVES, 2005).
Naquela época, a transformação do jovem iria ser radical. Até a moda passou a ser alvo de mudanças, era o fim da chamada “moda única”, que passou a ter inúmeras propostas, tornando a forma de se vestir cada vez mais ligada ao comportamento (CASTILHO, 2005). Assim sendo, surge a moda unisex, com roupas de mesmo modelo para ambos os sexos, como por exemplo, as calças Jeans..
A todo esse conjunto de manifestações que surgiram em vários países deu-se o nome de contracultura, que consistia numa busca por um tipo de vida alternativo, à margem do sistema oficial (NEVES, 2005). Pertenciam a esse novo comportamento o uso de cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e teatro de rua.
Esse movimento influenciou e transformou o modo de pensar e agir da sociedade; as mulheres conquistaram, dessa forma, maior liberdade e passou a marcar presença efetiva nos movimentos políticos a partir da década de 60, na grande maioria dos países. No Brasil, por exemplo, lutaram e fizeram parte de movimentos pró-anistia contra o militarismo.
Em virtude do Golpe de 64 e da repressão militar, somente na década de 70 é que se retoma o processo de reorganização dos movimentos feministas no país. É, contudo, num dado momento específico, intitulado como “a luta pela anistia” que a presença dos jovens na esfera pública torna-se mais significativa, no final da década de 1970 (VENTURA, 1972).
No cenário das artes, de 1966 a 1972, apresenta o estado de espírito inovador que definiria os anos 70 - a era dos festivais de músicas e shows em espaços abertos. Em contrapartida os jovens se lançam à suposta liberdade, revelando as experiências com substâncias químicas alucinóginas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos (VENTURA, 1972). Nos anos 70, também revolucionários no Brasil, o povo assiste pelos telejornais, as conquistas e repressões daqueles que lutavam pela liberdade de expressão e contra a censura.
Trata-se de duas décadas que foram retratadas de diversos modos, inclusive seriado entitulado “Anos Rebeldes” (Rede Globo) que foi apresentado na década de 1990, no mesmo ano do empeachment de Fernando Collor.
É importante dizer que a rebeldia juvenil não é uma particularidade dessa época, mas nos anos 60/70, ela deixou de ter simples motivações psicológicas para ganhar componentes sociológicos novos e se constituir em manifesto social (NEVES, 2005). Ao voltar na história, percebe-se que os anos 60 e 70 foram de luta e recusa, pacífica ou violenta, mas sempre radical, sendo o contexto em que se desenvolveram muitos textos da época, como o jornalístico, o literário, o televisivo e outros.
O movimento, que nos 50 vivia restrito aos bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a cultura popular e o pacifismo do final da década (NEVES, 2005).
Naquela época, a transformação do jovem iria ser radical. Até a moda passou a ser alvo de mudanças, era o fim da chamada “moda única”, que passou a ter inúmeras propostas, tornando a forma de se vestir cada vez mais ligada ao comportamento (CASTILHO, 2005). Assim sendo, surge a moda unisex, com roupas de mesmo modelo para ambos os sexos, como por exemplo, as calças Jeans..
A todo esse conjunto de manifestações que surgiram em vários países deu-se o nome de contracultura, que consistia numa busca por um tipo de vida alternativo, à margem do sistema oficial (NEVES, 2005). Pertenciam a esse novo comportamento o uso de cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e teatro de rua.
Esse movimento influenciou e transformou o modo de pensar e agir da sociedade; as mulheres conquistaram, dessa forma, maior liberdade e passou a marcar presença efetiva nos movimentos políticos a partir da década de 60, na grande maioria dos países. No Brasil, por exemplo, lutaram e fizeram parte de movimentos pró-anistia contra o militarismo.
Em virtude do Golpe de 64 e da repressão militar, somente na década de 70 é que se retoma o processo de reorganização dos movimentos feministas no país. É, contudo, num dado momento específico, intitulado como “a luta pela anistia” que a presença dos jovens na esfera pública torna-se mais significativa, no final da década de 1970 (VENTURA, 1972).
No cenário das artes, de 1966 a 1972, apresenta o estado de espírito inovador que definiria os anos 70 - a era dos festivais de músicas e shows em espaços abertos. Em contrapartida os jovens se lançam à suposta liberdade, revelando as experiências com substâncias químicas alucinóginas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos (VENTURA, 1972). Nos anos 70, também revolucionários no Brasil, o povo assiste pelos telejornais, as conquistas e repressões daqueles que lutavam pela liberdade de expressão e contra a censura.
Trata-se de duas décadas que foram retratadas de diversos modos, inclusive seriado entitulado “Anos Rebeldes” (Rede Globo) que foi apresentado na década de 1990, no mesmo ano do empeachment de Fernando Collor.
É importante dizer que a rebeldia juvenil não é uma particularidade dessa época, mas nos anos 60/70, ela deixou de ter simples motivações psicológicas para ganhar componentes sociológicos novos e se constituir em manifesto social (NEVES, 2005). Ao voltar na história, percebe-se que os anos 60 e 70 foram de luta e recusa, pacífica ou violenta, mas sempre radical, sendo o contexto em que se desenvolveram muitos textos da época, como o jornalístico, o literário, o televisivo e outros.

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